O ano de 2024 fechou com um resultado surpreendente para as finanças públicas brasileiras. Apesar dos desafios econômicos, o déficit público ficou abaixo das projeções do mercado.
As despesas públicas em 2024 registraram uma retração real de 0,7%, somando R$ 2,2 trilhões. Em contrapartida, a receita líquida atingiu R$ 2,1 trilhões.
De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o déficit registrado foi inferior às expectativas.
"Rombo nas contas públicas foi inferior às projeções" afirmou o secretário Rogério Ceron.
Em entrevista coletiva, Ceron detalhou os números: "No acumulado em 12 meses, atualizado pela inflação, o déficit é de R$ 44 bilhões, o segundo melhor da última década".
Esse resultado positivo é atribuído às medidas de contenção de gastos implementadas pelo governo federal. A redução do déficit primário é crucial para diminuir a dependência de novos empréstimos para cobrir o rombo nas contas públicas.
O governo federal destaca que o objetivo é manter uma trajetória sustentável da dívida pública. A redução do déficit primário é fundamental nesse processo, diminuindo a necessidade de emissão de dívida adicional. O sucesso dessas medidas ainda é um assunto passível de debates sobre a eficácia a longo prazo.
Apesar das medidas comemoradas pelo governo, ainda existem desafios significativos para as finanças públicas brasileiras. A situação econômica continua volátil e requer constante monitoramento e ajustes nas políticas fiscais para garantir a estabilidade econômica.
O desempenho em 2024, embora positivo, não garante a solução dos problemas de longo prazo. A sustentabilidade das contas públicas requer esforços contínuos e uma estratégia consistente de gestão financeira, sobretudo considerando o cenário de incertezas econômicas globais.
O impacto dessas medidas nas contas públicas e na economia brasileira em geral somente será avaliado completamente ao longo do tempo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA